quarta-feira, 22 de fevereiro de 2017

Como estabelecer uma rotina para bebês e crianças


Se tem uma coisa que aprendi desde que adentrei nesse mundo maluco da maternidade é que estabelecer uma rotina desde cedo faz com que se tenha um bebê mais tranquilo em casa e, por tabela, pais mais tranquilos também. Confesso que tive muita dificuldade em manter uma rotina fixa até poucos meses atrás, acabava cedendo nos horários para dormir e acho que esse foi um ponto que, se eu tivesse sido mais firme, poderia ter melhorado muito a qualidade de sono do Davi, que sempre foi muito ruim, mas vem melhorando.

Quando o bebê é recém nascido até a época de introdução alimentar (6 meses), fica bem difícil estabelecer uma rotina fixa (exceto se ele for para a creche, claro, mas aqui estou levando em consideração bebês que ficam em casa), mas dá para regrar algumas atividades sempre no mesmo horário, como a hora do banho e a preparação para a hora do sono noturno. Tudo isso contribui para que o bebê entenda a diferença entre dia e noite e posteriormente passe a ter horas mais longas de sono à noite. Como o bebê ainda tira várias sonecas, acho difícil estabelecer horário para atividades de recreação, mas vai da sua criatividade.

rotina para bebês e crianças


Com a introdução alimentar e com o bebê mais socialmente interativo, fica mais fácil introduzir uma rotina mais rígida, com hora certa para as refeições (isso desde sempre procurei manter, mas isso é um hábito que já tínhamos em casa, antes do Davi nascer), hora das atividades, hora das sonecas diurnas, hora do banho e preparação para o sono noturno.

Só quando a gente resolve mesmo ser firme e implementar uma rotina fixa é que percebe que as coisas ficam mais fáceis e o bebê mais tranquilo no dia-a-dia, pois ele já sabe o que vai acontecer e tem suas necessidades atendidas. Seguem algumas dicas para a implementação de uma rotina dar certo na sua casa:

1. Tente não seguir horários britânicos. Se precisar um dia ou outro atrasar ou adiantar alguma atividade, não hesite. Não dá para fazer nada com pressa.

2. Quando for a hora de dormir, mesmo que a criança pareça sem sono ou insista em querer ficar acordada, a leve para o quarto, faça o ritual de costume e não amoleça. Deite junto, explique de forma breve que é hora de descansar e se mantenha firme até que ela adormeça. Isso foi um diferencial aqui em casa, até há pouco tempo, eu cedia se via que ele ia demorar para dormir. Hoje me mantenho firme, mesmo que demore muito tempo, e sempre funciona.

3. Se você precisar ajustar os horários da rotina por causa de uma nova atividade, como aconteceu comigo no início deste mês, visto que o Davi ia iniciar na escolinha no turno da tarde e precisaria tirar a soneca mais cedo, antes de ir para lá, vá adiantando (ou atrasando) o horário das atividades gradativamente alguns dias antes de implementá-la de vez. Por exemplo, hoje a rotina dele é acordar 7h30, comer uma fruta e mamar, assistir desenho e brincar, almoçar às 10h30 (mesmo horário da escola), tirar uma soneca às 11h (o que às vezes acontece 10h40, 10h50, 11h10, 11h30, varia, mas todos os dias eu deito com ele logo que terminamos o almoço, até que ele durma), acorda às 12h30 (varia também) e às 13h vai para a escolinha. Três dias antes de estabelecer de vez essa rotina eu fui adiantando gradativamente os horários (que costumavam ser mais tarde), um dia acordou às 8h30, outro às 8 e no terceiro às 7h30. Me mantive firme e a nova rotina foi estabelecida com sucesso. Isso facilitou o sono noturno, pois ele começou a dormir mais cedo e mais rápido (antigamente ficava enrolando até a meia noite!).

O segredo é manter-se firme no propósito e sempre explicar para a criança que agora é a hora do papá, do soninho, etc. Aqui em casa facilitou muito nossa vida, pois consegui ter um horário para mim à noite e o Davi ficou uma criança muito mais fácil de se lidar.

Beijos,
Elis

terça-feira, 21 de fevereiro de 2017

Dicas para escolher a melhor creche/escolinha para o seu filho!

escolhendo a creche para seu filho

Eu já tive uma péssima experiência com creche quando o Davi foi matriculado em uma pela primeira vez ano passado. Ele tinha 1 ano e 1 mês e eu estava precisando de um tempo para mim e para começar a pensar em um trabalho de meio turno. Matriculei ele na única creche próxima da minha casa que eu poderia levá-lo a pé. Óbvio que visitei antes, mas de repente devido à inexperiência no assunto e no desespero de ter um tempo para respirar, eu não analisei com calma alguns aspectos que hoje são indispensáveis pra mim. Resultado: ele ficou apenas 3 meses naquela creche e com um saldo de perda de peso, uma virose diferente em cada semana (sendo que a maioria eu peguei junto) e uma internação hospitalar por bronqueolite... Fora o dia que veio com uma mordida gigante na bochecha...
Quando lembro daquele tempo me sinto mega culpada por tê-lo submetido a esta terrível experiência, tanto que fiquei mais um ano com ele em casa e este ano, após ele ter completado 2 anos de idade, fui (mesmo um pouco traumatizada e receosa) procurar uma nova escolinha para ele. Visitei duas novas escolinhas, que ficavam relativamente perto de casa, que tinham preços que poderíamos pagar e que tínhamos boas recomendações. A primeira que visitei (e que era muito bem falada) foi ódio a primeira vista: uma atendente mal preparada me guiou na visita e nas informações e um caos armado no lugar com crianças de todas idades misturadas sem a devida supervisão de nenhuma prof. Parecia que alguns funcionários estavam de férias e tava um oba-oba no lugar. A segunda escolinha foi amor à primeira vista, mesmo eu tendo ido visitar desacreditada. E o meu feeling deu muito certo porque a adaptação dele foi um sucesso e é visível o quanto ele gosta de ficar lá. Claro que sempre tem algo que a gente desaprova né?! No caso, a nova escolinha do Davi não dispõe de lanches muito saudáveis, mas tem muitas atividades diferenciadas, parece que cada dia eles inventam uma coisa diferente para entreter as crianças, até desfile de pijamas já fizeram... Então desencanei, visto que ele só vai passar a tarde lá e em casa tem uma alimentação balanceada. O importante é vê-lo feliz.

Se você está na fase de procura por creche/escolinha para o seu filho, reuni algumas dicas sobre itens a serem observados/questionados que ao meu ver são extremamente importantes:

1. Questione quantas professoras/cuidadoras cuidarão de cada turma. Para crianças de até 3 anos (idade que usam fraldas) é imprescindível ter no mínimo duas!

2. Verifique o tamanho das salas e se elas têm individualização, cada uma com sua porta. Também preste atenção se existe proteção em relação a segurança das crianças dentro das salas, como grades em portas e janelas.

3. Peça para visitar a cozinha do lugar.

4. Questione a respeito do cardápio a ser servido para as crianças e onde é feita a comida.

5. Verifique se existe lugares amplos para a recreação das crianças. Esse foi um diferencial que me fez amar a nova escolinha do Davi: na antiga, as crianças normalmente ficavam confinadas nas salas pois só tinha um pátio minúsculo. Nessa além de um pátio gigante, tem uma sala imensa para uso de recreação. Espaços grandes e bem arejados evitam que as crianças fiquem doentes com frequência.

6. Se o seu filho está na fase do desfralde, questione como a escolinha lida com isso.

7. Verifique os banheiros e locais onde as crianças são trocadas.

8. Verifique onde as crianças dormem (local e colchonetes/berços).

9. Questione como é feita a higienização dos itens pessoais das crianças, como copos e mamadeiras. Nesta nova escolinha eles mandam diariamente estes dois itens para que os pais higienizem em casa, o que acho ótimo, pois tenho certeza que foram bem lavados.

10. Verifique se os ambientes possuem ventiladores/climatizadores/ar condicionado.

Estes foram os itens que mais me preocupei, levando em consideração que o Davi já tem 2 anos... Acho que se fosse menorzinho a lista seria bemmm maior!

Beijocas,
Elis