terça-feira, 26 de abril de 2016

Como aumentar a produção de leite materno?

Primeiramente algumas considerações: o tamanho do seio não exerce qualquer influência sobre a quantidade de leite que você irá produzir. Eu tenho seios pequenos e tive muito leite, enquanto conheço mulheres com peitão que mal conseguiram amamentar seus bebês. Outra coisa importante é que mulheres com silicone nos seios ou que fizeram cirurgia de redução mamária podem ter problemas na produção de leite. Nesses casos, é bom conversar com o obstetra, pediatra ou o banco de leite da maternidade do hospital que seu bebê nasceu.

Antes de se preocupar em aumentar a produção de leite, você tem que se certificar que o bebê está fazendo a pega correta no seio:
como produzir mais leite materno

Quando o bebê faz a pega correta, você não sente qualquer tipo de dor e o bebê não faz barulho de ar entrando pela boquinha ao sugar. Uma dica é contar com a ajuda das enfermeiras na maternidade. Eu só tive sucesso no início da amamentação graças à enfermeira Débora, do hospital Moinhos de Vento. Ela foi incansável nas tentativas de fazer o Davi pegar o seio, me ensinou tudo que eu precisava saber. Outra dica é ir no banco de leite do hospital, pois lá existem profissionais especializadas no assunto para lhe ajudar.

Como produzir mais leite materno?

As formas de aumento na produção de leite são:

  1. Beber muita água: Normalmente, no período da amamentação, a mulher já sente mais sede que o normal, mas vale o lembrete de beber no mínimo 2 litros de água por dia (eu passava o dia com uma garrafinha cheia do meu lado);
  2. Oferecer os dois seios em cada mamada: Para estimular a produção de ambos os seios e para que, caso o bebê esteja sonolento, o ato de troca de seio o faça despertar;
  3. Amamente em livre demanda;
  4. Ofereça ao bebê apenas leite materno;
  5. Tenha uma alimentação equilibrada: Procure alimentar-se de 3 em 3 horas e com alimentos saudáveis;
  6. Durma sempre que o bebê dormir: Tentar manter-se descansada é essencial;
  7. Faça a ordenha do leite entre uma mamada e outra: Você pode usar bombinha ou a mão mesmo para fazer a ordenha;
  8. Converse com o seu obstetra ou pediatra sobre a possibilidade de usar um medicamento específico para o aumento da produção do leite


No meu caso, já na maternidade, eu tive prescrição médica de uso do Equilid, um antidepressivo que tem como efeito colateral a produção de leite e que tem sido frequentemente prescrito para mulheres no período pós-parto. Lá na maternidade, conversei com outra mãe que o obstetra prescreveu Plasil para o mesmo efeito. Não sei se o Plasil funciona ou não, mas fiquei 3 dias sem tomar o Equilid, porque minha obstetra me passou a receita errada, e notei uma diminuição na quantidade do meu leite, pois foi na mesma época que eu tinha que ordenhar leite para deixar para o Davi na UTI.
A princípio são essas as dicas, mas se os problemas persistirem e o seu bebê não estiver ganhando peso o suficiente, reitero que, além de conversar com o pediatra e GO, vá ao banco de leite. Os profissionais são mais experientes e didáticos para resolver o problema!
Beijinhos,
Elis

sexta-feira, 22 de abril de 2016

Itens essenciais para o enxoval do bebê

Quando a gente é mãe de primeira viagem e vê aquele mundo de coisinhas para bebê, não sabe nem por onde começar as compras e acaba levando muita coisa desnecessária. Comigo não foi diferente, tenho coisas guardadas aqui em casa que só serviram para acumular pó ou tomar bronca do marido por ter sido um gasto desnecessário. Pois bem, vou relatar neste post o que foi útil e desnecessário PARA MIM, sempre levando em consideração que cada pessoa tem um gosto e às vezes o que é bom para uma, pode ser totalmente dispensável para outra!

Itens essenciais para o enxoval do bebê

Berço

A não ser que você seja uma mãe desencanada (que não vai ficar de 3 em 3 minutos verificando se o bebê está respirando) ou rígida (que irá insistir desde o primeiro dia que o filho durma no berço dele), não tenha pressa em comprar um berço. Nos 3 primeiros meses, o Davi dormiu no carrinho do lado da nossa cama. Facilitava a amamentação e eu podia checar a qualquer momento se estava tudo ok com ele. Depois disso, o carrinho ficou pequeno e eu não consegui colocá-lo no berço no quarto dele, porque ele dava muito baile para dormir e acordava muito na madrugada e eu estava um caco. Conseguimos um berço camping emprestado e o montamos no nosso quarto. Ele ficou alternando entre dormir neste berço e na nossa cama. Até hoje, com quase 1 ano e 3 meses, aquele berço lindo e caro ainda permanece intacto no quarto dele... Claro que se eu tiver outro filho vou fazer tudo diferente, pois já aprendi errando com o primeiro. Mas vou investir num berço camping, colocar no meu quarto nos primeiros meses para o bebê já ir acostumando com o berço e depois realocá-lo no quarto dele. A sorte é que o berço do Davi vira cama, então assim que ele dormir a noite toda vou me esforçar para fazê-lo dormir nele.
Berço - Itens essenciais para o enxoval do bebê
Berço lindo que tá só de enfeite no quarto :)
Berço camping - Itens essenciais para o enxoval do bebê
Berço camping que conseguimos emprestado! Era de menina, mas quebrou muito o galho!

Almofada de amamentação

Um dos itens mais úteis para mim. Ajudou muito para acomodá-lo na hora do mamá, bem como para colocá-lo sentado quando ainda não era 100% firmezinho. A minha era um modelo mais barato, mas tem de tudo no mercado e é um item que vale muito a pena investir.

Móbile para o berço

Como já contei acima, o Davi nunca dormiu no berço, mas várias vezes eu o deixei lá brincando enquanto tinha que fazer alguma coisa, porque era um local seguro. O móbile no berço ajudou e muito a distraí-lo, ele amava e transformava o choro em riso na hora!
mobile - Itens essenciais para o enxoval do bebê

Banheira

Já fiz um post sobre esse assunto e você pode acessá-lo clicando aqui: Qual a melhor banheira para dar banho no bebê?

Carrinho

Item essencial. Opte por comprar o modelo berço, pois é mais confortável para o bebê nos primeiros meses e também para que ele durma em passeios ou em casa mesmo. Tem vezes que só o embalinho do carrinho consegue vencer a luta contra o sono! O meu era esse modelo aqui da Burigotto:

carrinho - Itens essenciais para o enxoval do bebê



Bebê conforto

Indispensável para transportar o bebê no carro. A maternidade que o Davi nasceu (Moinhos de Vento - Porto Alegre) só permitia que o bebê saísse lá de dentro sendo transportado no bebê conforto (o porquê eu não sei!). O meu era do mesmo modelo do carrinho, também da Burigotto.

bebe conforto - Itens essenciais para o enxoval do bebê


Colchonete para carrinho

Extremamente útil para acomodar o bebê nos primeiros meses, principalmente se você irá colocá-lo para dormir no carrinho.


Roupas

Invista em muitos bodies de manga curta e longa, eles são maravilhosos porque você não precisa se preocupar com a roupa escapando e deixando as costas ou barriga do bebê de fora. Macacões, calças e tapa fraldas de algodão são ótimos também. Para as meninas, vestidinhos de algodão também são uma boa pedida no calor. Casaquinhos sem muito frufru são essenciais no inverno. Não esqueça das meias, pois as extremidades do bebê sempre ficam mais frias quando são bem pequenininhos. Hoje em dia tem muita opção de body diferente, com desenhos lindos, assim como macacões muito descolados. Deixe as roupinhas mais estilosas, como camisas polo, calças jeans, vestidos de renda e faixas na cabeça, por exemplo, para ocasiões especiais, nas quais o bebê vai usá-las por pouco tempo. Tenha em mente que ele ficou 9 meses peladinho dentro da sua barriga e agora ele precisa de conforto! Vai ter muito tempo para você curtir emperiquitá-lo quando ele for maiorzinho!
Obs: Não compre muita roupa tamanho RN ou P, porque a não ser que seu bebê seja estilo mignonzinho, logo, logo você vai perder! Tenho muita roupa que o Davi não usou porque logo
cresceu e engordou muito!




Bolsa de maternidade

Item muito útil no primeiro ano do bebê, pois sempre tem muita tranqueira para carregar (fraldas, lenços, fraldas de boca, roupas, etc). Claro que as tranqueiras ainda vão continuar na sua bolsa de maternidade por muito tempo, mas quando o bebê fica maiorzinho dá para substituir por uma mochilinha para ele ou uma bolsa maior para você.

Bolsa de maternidade

Porta fraldas

Eu achei um item que me ajudou bastante na organização do quarto e deixou bem à mão as fraldas na hora da troca. O meu é assim:
Porta fraldas


Luz noturna

Para mim foi essencial para não precisar sair procurando onde estava o abajur no meio da madrugada. Até hoje eu deixo a luz noturna acesa, ela é bem fraquinha e é boa até para aquelas crianças que não gostam de escuro. Tem vários tipos bem legais, mas eu só achei o modelo abaixo para vender por aqui. Quebra o galho, mas ainda quero encontrar um melhor, porque esse tem um botão muito duro para ligar e desligar.


Cadeirinha de balanço

São ótimas para entreter o bebê quando ele ainda não interage muito. Tem umas que tremem e tem bebê que até dorme com a tremidinha. Eu consegui essa da Fisher Price, emprestada por uma vizinha e foi muito, muito útil por um bom tempo:

Rolinho Segura nenê

Muito útil nos primeiros meses, seja para por no berço ou na cama. O bebê fica mais acopladinho e se sente mais seguro!
rolinho  - Itens essenciais para o enxoval do bebê

Sling ou Canguru

Eu ganhei um canguru, mas não consegui usar com o Davi porque nos dois primeiros meses eu não saía muito com ele de casa (ele era prematuro) e logo ele ficou pesado demais e o canguru ficou desconfortável para nós dois. Mas vou investir certamente em um sling para o próximo filho, até para carregá-lo em casa. Acho muito prático e dizem que deixa o bebê mais calmo.

Trocador

Eu utilizei muito o trocador que vinha com a banheira. Ele era alto e me deixava na altura certa para trocar o bebê. Mas assim que o bebê começar a se virar sozinho você deve repensar o local onde o troca e ter atenção dobrada, pois o risco de queda é grande e um mínimo descuido é suficiente para fazer um baita estrago. Eu sempre tinha muito, mas muito cuidado com isso.

Itens de higiene

Fraldas (descartáveis ou de pano. Eu queria ser ecologicamente correta e usar de pano, mas a minha realidade não comporta essa ideia, pois não teria como dar conta de lavar tudo sozinha e ter onde pendurar tanta fralda. Eu prefiro as descartáveis da Mônica durante o dia e Pampers verde para a noite), lenços umedecidos (eu uso os da Johnsons, porque são os únicos que não provocaram assadura no Davi), algodão, cotonetes, lixeira para as fraldas, pomadas antiassaduras, sabonete líquido e shampoo (se o seu bebê tiver cabelo, o meu não teve por muito tempo, risos).

Bombinha para tirar o leite

Apesar do Davi aceitar o leite artificial na boa, porque sempre foi guloso, eu, enquanto amamentei, sempre dei prioridade a dar o meu leite para ele mesmo se ficasse sob os cuidados de outras pessoas. Eu comprei a bomba extratora de leite Mini Eletric da Medela, não é barata, mas foi um dos produtos melhores e mais úteis que adquiri. Ela não machuca, é silenciosa e estimula a produção de leite. Recomendo!
Bombinha para tirar o leite


  • Fraldas de boca
  • mamadeiras
  • escovinha para limpar mamadeira
  • chupeta
  • termômetro digital
  • babadores
  • aspirador nasal
  • cortador de unha, cobertor
  • toalhas com capuz
  • cueiro
  • bolsa térmica para carregar mamadeira ou papinha
  • porta leite em pó
  • naninha

Desses itens três podem ser polêmicos. Mas vou explicar porque os elenquei.

As mamadeiras devem ser parte do enxoval por dois motivos: Um você pode ter que dar complemento para o seu bebê por N motivos e outro mesmo tirando o seu leite, se você deixar o bebê aos cuidados de outra pessoa, nem sempre ele vai aceitar tomar leite no copinho. O Davi é um exemplo, tentaram por dois dias dar leite artificial no copinho para ele na maternidade e ele só aceitou na mamadeira (ele nasceu hipoglicêmico e demorou para engatar a mamada no peito). Eu prefiro as mamadeiras da Nuk.

A chupeta é um item bastante controverso também, mas eu coloquei ela como essencial porque acalma muito o bebê. Colocando na balança os prós e os contras, ela vale a pena. Eu tentei por vários meses fazer com que o Davi pegasse o bico, algumas vezes ele aceitou por poucos minutos, mas não deu certo, ele odeia.

E o último item "polêmico" é a naninha (sim, tem gente que faz mimimi por isso). Eu acho um ótimo objeto de transição e que faz com que o bebê se sinta seguro. Aqui em casa não funcionou (o Davi sempre com a sua personalidade forte, risos), mas não custa tentar.

Itens que PARA MIM foram totalmente desnecessários:

  • Babá eletrônica: Nem cheguei a comprar. Me falaram que ela faz muito barulho e eu não sei se ficaria tranquila utilizando esse treco.
  • Esterilizador de mamadeiras: Usar água fervente tem o mesmo efeito e é mais barato!
  • Potinho de água ou garrafa térmica: No hospital me orientaram a só usar água quente para trocar o bebê, mas isso não é nada prático! Conversei com o pediatra sobre isso e ele disse não ter problema algum em usar o lenço umedecido, a não ser que o bebê apresente alguma alergia é claro.
  • Travesseiro: Ganhei vários e até hoje ele não usa. Até tentei utilizar agora que ele está maiorzinho, mas ele não curte. Mas ressalto que para bebês que tenham refluxo, este item é indispensável.
  • Termômetro de banheira: Usar o seu próprio cotovelo é mais confiável que esse termômetro!


Acho que basicamente é isso. Claro, existem outros itens indispensáveis que você vai ter que acabar comprando com o passar dos meses do bebê, como itens para a introdução alimentar aos 6 meses, por exemplo. Mas nesse post procurei adentrar somente os itens necessários para iniciar o enxoval antes de o bebê nascer!
Beijocas,
Elis

quarta-feira, 20 de abril de 2016

Qual a melhor banheira para dar banho no bebê?

Qual o melhor tipo de banheira para bebê?

A hora do banho do bebê é um dos momentos mais gostosos e ao mesmo tempo mais tensos para a maioria dos pais de primeira viagem... Sempre rola aquele temor de deixar o bebê escorregar e cair, de deslocar um bracinho ou perninha ou de afogar o bebê (risos)... Por isso, é sempre bom optar por um modelo de banheira que lhe dê segurança e conforto. Existem diversos modelos de banheira no mercado, para todos os gostos e bolsos, mas vou dar as dicas do que funcionou aqui em casa...
Até mais ou menos uns 8 meses do Davi eu usei esta banheira da Burigotto:

Qual a melhor banheira para dar banho no bebê?

Achei ela bem prática, só que não utilizei o encosto porque era muito desconfortável para o bebê, principalmente nos primeiros meses. Optei por utilizar aquelas redinhas de proteção que são molinhas e confortáveis:

Banho de ofurô 

Depois disso, como ele sempre foi um bebê grande e gordinho, esta banheira passou a não comportar mais o tamanho dele. Fora que, como ela também tem trocador, estava ficando perigoso dar banho nele "nas alturas" com 8 meses de idade! Então eu pesquisei na internet e encontrei um modelo de ofurô para crianças maiores. Um pequeno aparte no texto, eu sempre quis dar banho de balde no Davi, porque sempre ouvi dizer que acalma bastante o bebê. O problema é que nos primeiros meses eu era insegura e não tinha coragem de colocá-lo num balde. Depois logo, logo ele cresceu e engordou muito e aí não tinha balde que ele coubesse (risos). Mas a minha frustração chegou ao fim quando eu achei o ofurô da Peg-pérego:
melhor banheira bebe
Ele é indicado para crianças de 15 a 36 meses e acomoda crianças de até 25 kg. Eu comecei a usá-lo quando o Davi tinha menos de 1 ano, mas óbvio que sempre com supervisão e com pouca água. Ele é super prático, eu coloco no box mesmo e encho no chuveiro. Depois é só tirar o plug do fundo e deixar escoar a água. Fora que tem bastante espaço para o bebê ficar brincando.

melhor banheira para dar banho no bebê

Para os bebês menores existem essas opções de ofurôs/baldinhos:
melhor banheira para dar banho no bebê



Eu, pessoalmente, prefiro muito mais os baldes/ofurôs do que as banheiras tradicionais, se tiver outro filho, com certeza usarei só este tipo para a hora do banho! São mais seguros e acalmam o bebê, principalmente quando ele é bem pequeno, porque simula o ambiente que ele estava dentro da barriga da mamãe!
Beijos,
Elis

Onde Encontrar

>> Banheira pra Bebê Ofurô 12-48 Meses Babytub - Frete Gratis





terça-feira, 19 de abril de 2016

É normal ficar triste depois que o bebê nasce?

Resolvi iniciar este post com esse título porque foi justamente o que eu pesquisei na internet nas primeiras semanas após o nascimento do Davi. Eu sempre ouvia falar sobre depressão pós-parto, algo muito sério e que pode fazer a mãe rejeitar o bebê logo que ele nasce. Mas nunca na vida tinha ouvido ou lido algo sobre o tal "baby blues", que parece ser algo que ninguém admite muito ter tido, mas que é mais comum do que se imagina. Pois bem, como eu tive uma gravidez de risco, passei a gestação inteira preocupada em manter o Davi o máximo de tempo possível dentro da minha barriga (tanto que cheguei na maternidade quase parindo e ainda perguntei algumas vezes se era possível segurar mais uns diazinhos...), o meu maior objetivo da vida era não perder aquele bebê, que eu nem conhecia, mas já era tão importante pra mim.

É normal ficar triste depois que o bebê nasce?

Quando ele nasceu, forte e saudável, mesmo sendo prematuro, me deu um alívio muito grande, pois foram muitos meses de angústia. Ele ficou 7 dias no hospital (4 no quarto comigo e 3 na UTI fazendo fototerapia porque estava com icterícia). Quando trouxe ele para casa, nos primeiros dias, começou a me bater uma melancolia. Eu achava que nunca daria conta daquela rotina maluca, que não saberia cuidar dele direitinho, não sabia se estava colocando roupa demais ou de menos, se estava amamentando o suficiente, enfim, neuroses de mãe de primeira viagem, só que de uma forma intensificada. E o pior é que sempre quando eu tentava tirar dúvidas com alguém mais experiente, acabava mais confusa do que antes. Somado à isso comecei a me sentir culpada por não dar mais tanta atenção às minhas cachorras, que por óbvio estavam com ciúmes daquele ser estranho dentro de casa. Eram dúvidas, sono, cansaço, gente vindo visitar toda hora, falta de tempo para fazer qualquer coisa, tudo isso foi me deixando numa "bad" que durou umas três semanas. Cheguei até a ter crises de choro e, sinceramente, não entendia como eu, que lutei tanto para ter o meu filho, agora que tinha dado tudo certo, podia ficar triste.

Baby Blues


Com um mês do Davi nascido (mais ou menos), eu tive uma consulta de revisão com a minha GO. Aproveitei e perguntei exatamente o que está escrito no título desse post: "É normal ficar triste depois que o bebê nasce?" E ela me respondeu que era mais normal do que eu imaginava, que era o tal de "baby blues". Que com a gravidez, os hormônios dão uma mega bagunçada no nosso corpo e na nossa mente, e que todas as mulheres sentem isso, só que umas mais (e que, em casos mais graves, desenvolvem depressão pós parto) e outras menos. Ela me disse que ela, inclusive, sentiu-se assim quando teve o filho dela mais de 20 anos atrás. Ainda me disse que o remédio que tinha me prescrito para aumento da produção de leite (Equilid), ajudaria bastante nisso, pois é um remédio anti-depressivo que tem como efeito colateral a produção de leite (e por isso ele tem sido frequentemente prescrito pelos médicos para as mulheres no pós parto). Essa conversa me deixou bastante aliviada e não demorou muito para que as coisas entrassem nos eixos e eu sentisse só felicidade e muito cansaço com o nascimento do Davi (risos).

O que eu quero dizer com tudo isso é que, se você sentir-se triste sem motivo com o nascimento do seu bebê, não se desespere e não se ache uma mãe ruim, isso é uma condição hormonal e muito, muito comum. Essa sensação tem curta duração e se você sentir que está durando tempo demais ou está muito intensa, converse com seu obstetra e veja se não é o caso de fazer um tratamento com um psicólogo ou um psiquiatra.
Beijo,
Elis

terça-feira, 12 de abril de 2016

Trabalhar ou largar tudo para cuidar dos filhos?

Trabalhar ou largar tudo para cuidar dos filhos?

Essa é uma das maiores questões que afligem 10 entre 10 mães hoje em dia. Antigamente era muito comum as mulheres abandonarem o mercado de trabalho e se dedicarem apenas à família. Atualmente, o panorama já é totalmente diferente, e se uma mulher resolve fazer isso é até criticada pela sociedade.

Quem nunca escutou aquela velha "piada": "você só fica em casa cuidando dos filhos e ainda reclama que está cansada?". Bom, eu sempre tive a ideia de parar de trabalhar por um tempo quando tivesse um filho. Eu sou advogada trabalhista e a rotina é muito desgastante. Sempre trabalhei em escritórios, nunca como autônoma, então tinha horário e muitos prazos a cumprir, horas extras sempre a fazer, horário de almoço inexistente e o pior de tudo: um zilhão de audiências para fazer, que não raro, eram em outras cidades e tornavam a rotina mais pesada. Tem gente que consegue conciliar, mas eu não queria ter uma rotina assim e um bebê pequeno dependendo de mim.

Não cogitava a hipótese de poder perder consultas com pediatra ou ter que deixá-lo sob os cuidados de outra pessoa quando estivesse doente. Este não é o meu perfil. Daí encaixou que eu engravidei quando estava no seguro desemprego, arrecém tinha rescindido meu contrato de trabalho. Como tive uma gravidez de risco e tive que ficar de repouso por muitos meses, foi tudo bem tranquilo. Quando o Davi nasceu, mantive minha ideia e ficaria sem trabalhar pelo menos até ele completar 1 ano. E é assim que vem acontecendo. No entanto, esse 1 ano eu posso dizer que me senti mais cansada do que todos que trabalhei na vida, foi bastante exaustivo me dedicar 100%, 24 horas para ele. Cuidar de casa, cachorro, marido e bebê pequeno, sem ter um tempinho para espairecer é bem tenso.

Quando você trabalha, o bebê fica na escolinha ou com alguém da sua confiança e você, por mais cansativo que seja, volta a ter uma rotina sua. Sai, vê gente, conversa sobre outros assuntos que não maternidade, tem outras preocupações, divide melhor as tarefas de casa. No meu caso, eu acabei concentrando todas as minhas atenções e preocupações sobre o Davi e acho que isso contribuiu para ele ser um bebê que sempre dormiu muito mal. Apesar de todo o cansaço e stress, eu não me arrependo dessa escolha, foi ótimo acompanhar todas as fases de desenvolvimento dele nesse primeiro ano de vida, não ter perdido nenhum momento, estar sempre ali quando ele precisou e não tê-lo deixado aos cuidados de outra pessoa tão pequeno.

Hoje, ele tem 1 ano e 2 meses e vai para a escolinha por 6 horas durante o dia para que eu possa ter um tempo para mim. Quero voltar a trabalhar em breve, mas se tudo der certo vou deixar a advocacia de lado e partir para um plano B, para poder ter mais tempo com ele. Eu acho que ao fazer essa escolha, de voltar a trabalhar ou largar tudo, você tem que pensar bem a respeito e,principalmente, avaliar se o seu tipo de personalidade vai lidar bem como o fato de passar um tempo sendo apenas mãe e dona de casa. Tudo tem um ônus e um bônus e você deve colocar na balança o que vale mais a pena e o que te deixará mais feliz. Você estando feliz é o principal!
Beijo,
Elis

Como escolher o pediatra do meu filho?

Quando eu estava grávida, nem me preocupava com essa questão de pediatra, inclusive, só fui saber que era necessário um na sala do parto, quando já estava com uns 6 meses de gravidez em uma consulta de rotina com a obstetra. Como eu tive uma gravidez de risco, a minha maior preocupação era manter o Davi o maior tempo possível dentro da barriga, então deixei para escolher o pediatra dele depois que ele nascesse e confiei no médico indicado pela minha obstetra para acompanhar o parto.


A escolha do pediatra

Hoje, é claro, faria TUDO DIFERENTE. A escolha de um pediatra no qual você se identifique e confie é primordial. O ideal é você, se possível, escolhê-lo ainda quando está grávida. Ele irá acompanhar o seu parto e o seu bebê desde o primeiro minuto de vida. Não são todos os pediatras que participam de parto, mas às vezes podem lhe dar orientação e indicação de outro profissional apenas para este momento. O pediatra que estava presente no meu parto era de uma equipe que fica de plantão na maternidade que o Davi nasceu. Ele era bastante competente, mas alguém que eu tinha intimidade zero para conversar. Fora que por ser uma equipe que atua em partos a todo momento, cada dia que fiquei no hospital internada após o parto e os três dias que o Davi ficou internado na UTI para tomar banho de luz, aparecia um pediatra diferente. Dá para sentir a confusão, né?! Com uma semana de vida, o Davi tinha que ser novamente avaliado por um pediatra e não consegui marcar consulta com nenhum daqueles pediatras por falta de agenda (o que é um absurdo, pois participaram do parto e não podiam abrir uma brecha para ele na agenda? Mas ok).

Linhas de Pensamento


Marquei então com um pediatra indicado por um familiar. Ele era muito experiente, solícito, competente, mas daqueles médicos com linhas mais antigas de pensamento. Aliás, isso é algo que deve ser levado em conta, existem pediatras com diferentes linhas de pensamento. Uns são da linha mais conservadora, outros mais modernos, uns gostam de homeopatia, etc etc etc. Você deve, sobretudo, "fechar" com a linha que ele segue. Eu, definitivamente, não fechei com o meu. O Davi era prematuro de 34 semanas, nasceu pequeno, mas grande para a idade gestacional, com 2,6 kg e 47 cm (tem bebê que nasce desse tamanho com 40 semanas). No segundo dia de vida já pegou o peito direitinho e mamava bem. Na maternidade indicaram o uso de complemento, porque ele nasceu com hipoglicemia. Eu, como boa mãe de primeira viagem, segui tudinho à risca. Daí nas primeiras consultas com esse pediatra, ele encucou que o Davi não tava ganhando peso adequadamente (mesmo engordando) e mandou insistir no complemento em todas as mamadas e acordá-lo rigidamente de 3 em 3 horas para mamar. Isso tudo sem muita explicação, apenas na linha "faça isso porque é o correto". Resultado: com 3 meses o Davi já pesava 7 kg! Insisti tanto no complemento que o guri engordou demais! Aí este pediatra começou a me pressionar dizendo que eu devia diminuir as mamadas, parar de amamentar na madrugada e deixar o bebê chorando para aprender. Para ele a solução de todos os problemas era deixar chorando. Aquilo me incomodava. Mesmo suspendendo o complemento, o Davi continuou ganhando muito peso, e o médico, a cada consulta, me deixava nervosa, dizendo que aquilo não estava certo, que ele iria virar uma criança obesa e parecia duvidar que eu estava o alimentando apenas com leite materno. Eu passei a ficar neurótica com o peso do Davi e ele virou um bebê glutão porque nos primeiros meses lhe foi oferecido muito leite. Enfim, depois de muitos meses de desespero, resolvi que era a hora de abandonar de vez aquele pediatra.

Uma amiga, que conheci num fórum de mães na internet, me indicou a pediatra das filhas dela, sob a recomendação de ser a melhor pediatra do mundo. Não pensei duas vezes e marquei uma consulta. E não me arrependi, realmente, ela é a melhor pediatra do mundo! As consultas duram numa média de 1 hora, ela examina detalhe por detalhe da criança e tem toda a paciência do mundo para explicar qualquer dúvida que você tiver. Ela orienta, mas não diz "faça isso porque é o correto" ou "é o que tem que ser feito". Ela explica a melhor forma de agir e todas as razões do porque você tem que agir daquela forma. Fora que responde no mesmo dia a qualquer dúvida via whats app. O meu único arrependimento é não ter consultado com ela desde o início da vida do Davi. Com certeza eu teria ficado menos nervosa e encucado menos com certas coisas. Ah, sobre o peso dele, a primeira coisa que ela perguntou é como eu e meu marido éramos quando bebês. Ambos eram gordinhos, sendo que meu marido nasceu com quase 4 kg (mesmo peso que o Davi teria se nascido no tempo certo). Ela disse que ele era um bebê alto e o peso estava proporcional à genética e ao tamanho dele, e que se eu estava o alimentando de forma saudável, não havia qualquer motivo de preocupação. Me tirou um baita peso das costas em uma simples consulta.

Por essas e outras, tente encontrar um pediatra que você se identifique o quanto antes. Marque consultas ainda grávida, mesmo que o pediatra seja indicado por alguém de confiança. Ás vezes o que é bom para um, não serve para outro, como foi o meu caso. O pediatra vai ser o seu alicerce por um bom tempo da vida do seu filho e deve ser alguém com quem você possa contar e que feche com o seu tipo de pensamento sobre maternidade!
Beijos,
Elis

sexta-feira, 8 de abril de 2016

A rotina do recém nascido

Uma das coisas que mais me assustou, assim que o Davi nasceu, foi se eu daria conta da rotina de um RN. Na maternidade a gente não precisa se preocupar com nada, sempre existe um exército de enfermeiras vindo trocar a fralda, checar temperatura, dando banho, lembrando que você tem que amamentar o bebê. Quando a gente chega em casa é que o bicho pega e eu tinha a impressão que nunca ia conseguir me adaptar àquela rotina maluca. Mas a verdade é que quando menos a gente percebe já está fazendo tudo no piloto automático de tão simples que as coisas se tornam.

A rotina de um RN

A rotina de um RN é basicamente dormir. Se você for uma mamãe sortuda, terá, inclusive, que acordá-lo para começar a mamar e para permanecer mamando. O dia-a-dia se resume à alimentar e trocar fraldas de 3 em 3 horas. Parece simples, né?! Mas no início não é não! Quando o bebê é pequenininho ele demora bastante para mamar, eu lembro que o Davi ficava em torno de 25 minutos no peito e eu ainda tinha que oferecer complemento, porque ele era prematuro. Tomando a mamadeira, se iam mais uns 15 minutos. Depois eu deixava em torno de mais 15 minutos de pézinho, no colo, arrotando (NUNCA esqueça de colocar o bebê para arrotar). Somado esse tempo à troca de fraldas e à falta de prática, quando eu via já estava quase na hora da próxima mamada e isso que tornava a rotina desgastante. Acontece que com as semanas passando a gente vai virando expert no assunto: a troca de fralda se faz em segundos e aprendemos o jeitinho certo do arroto sair em alguns minutinhos.

O livro "A encantadora de bebês" ensina uma técnica denominada EASY (EAT - ACTIVITY - SLEEP - YOU), na qual você deve alimentar, trocar fraldas, fazer o bebê dormir e ter um tempo para você. Muitas mães relatam que essa técnica de rotina é um sucesso, mas aqui em casa ela não funcionou (em outro post adentrarei o assunto). O fato é que, independente da ordem dos fatores, a rotina do bebê é basicamente essa: dormir, mamar e trocar fraldas de 3 em 3 horas (se a fralda não for premiada em tempo menor que esse, risos). Muitas mães são adeptas da amamentação à livre demanda, que é amamentar o bebê sempre que ele solicitar. Eu fiz isso uma época e minha experiência não foi boa, para mim rotina é fundamental para conseguir manter a sanidade mental nesses primeiros meses de caos. Claro, que se a livre demanda funciona bem para você, não há porque impor uma rotina rígida.
Outros dois fatores devem ser levados em conta na rotina:

Cólicas

Normalmente com 15 dias de vida (uns bebês antes, outros depois, alguns raros nunca), o bebê vai apresentar as tão temidas cólicas que nele permanecerão até os 3 meses aproximadamente. Elas fazem o bebê chorar por horas a fio e enlouquecem qualquer rotina. Geralmente elas aparecem no fim da tarde, início da noite e você tem que ir testando qual método alivia mais o bebê: massagem, música, colo, peito, funchicorea, luftal, rolinho, banho de ofuro, etc. Mantenha a calma, respire fundo e saiba que isso é comum e pode não parecer, mas passa. O Davi teve crises assim do primeiro ao 4º mês. Não sei se era cólica, se era luta contra o sono ou os dois juntos, mas passou, quase levou minha sanidade junto, mas passou (risos).

Hora do banho

É a hora primordial para você mostrar para o bebê que a hora do soninho longo da noite vem chegando. Nos primeiros meses eles não gostam muito do banho, choram bastante, por isso crie um climinha bem aconchegante com luz baixinha, música, cremes e óleos de massagem. E sempre procure dar o banho no mesmo horário, antes ou depois de uma mamada, para estabelecer a rotina noturna.

Basicamente é isso! Ah, nunca se esqueça de deixar o bebê com roupas confortáveis e apropriadas para o clima do momento. Deixe as roupas bonitas, cheias de rendas, botões, golas, para situações especiais e passeios. Em casa opte por bodies, calças, macacões e tapa fraldas de algodão, sem muito perfume, lavados com sabão próprio para roupa de bebê. Isso influencia bastante no sono e no comportamento do bebê.
Beijo,
Elis

quarta-feira, 6 de abril de 2016

Aplicativos que facilitam a vida das mamães!

Hoje em dia com a evolução digital e o surgimento dos smartphones, o celular passou a ser um grande aliado para que possamos organizar a nossa rotina. Existem aplicativos para os mais diversos fins: para quem está de dieta, para controlar o quanto você corre, para organizar suas fotos, enfim, para tudo que é utilidade que se possa imaginar. Quando iniciamos a vida materna, se adaptar à nova rotina parece ser uma tarefa impossível e, na maioria das vezes, o nosso grande companheiro é o celular, pois passamos muito tempo em casa e, quando o bebê dorme ou mama, é nele que encontramos um ombro amigo para passar o tempo (risos). Eu encontrei alguns aplicativos que facilitaram muito a minha vida depois que o Davi chegou aqui em casa, principalmente nos primeiros meses de caos...Vamos à eles:

Amamenta Bebê

Amamenta Bebê

Este aplicativo é ótimo para controlar as mamadas. Você seleciona qual o seio que está sendo oferecido e cronometra o tempo. Também tem a opção para mamadeira. Se o bebê mama os dois seios fica impossível saber qual foi o último seio que foi oferecido, então esse aplicativo quebra um baita galho. Ele também tem gráficos que avaliam quantas vezes o bebê mamou e por quanto tempo.


Sleep Baby Sleep

Sleep Baby Sleep

Este aplicativo simula diferentes sons: secador de cabelo, máquina de lavar, ventilador, torneira pingando, aspirador de pó e útero da mamãe, tudo para ajudar o bebê a dormir. Aqui em casa o sono do Davi sempre foi um grande problema e o único som que funcionou foi o do secador de cabelo que era o mais alto e forte...Me ajudou bastante nas crises de luta contra o sono!

Mamãe Aplicada

Mamãe Aplicada

Este aplicativo serve para controlar os dados da criança, como altura e peso (exibe as curvas de crescimento), desenvolvimento (você pode adicionar os marcos como primeiros passinhos, primeiras palavras, etc), histórico médico, perguntas para o pediatra e vacinação (ele avisa quais vacinas precisam ser tomadas, mas sempre é bom conferir com o pediatra quais são!). Enfim, é tipo um caderninho de anotações e você pode colocar fotos, é bem legal!

Basicamente são esses três que funcionaram conosco e que eu recomendo! Espero que ajude você também!
Beijo,
Elis

Quais exames de sangue se deve fazer durante a gravidez?

Após a primeira picada de agulha para se fazer o exame de sangue a fim de se descobrir a gravidez, prepare-se para muitas outras picadas que virão pela frente, especialmente se você tiver algum problema na tireoide, como é o meu caso. Além de mensalmente ter feito coletas de sangue para medir minhas taxas de TSH, T4 e T3, fiz dois "grandes" exames, nos quais foram coletados dois tubinhos de sangue.
exames de sangue na grividez

O primeiro foi logo que descobri a gravidez. Nele a obstetra solicitou os seguintes exames:
  • Eritrograma - Análise das células vermelhas
  • Leucograma - Análise dos glóbulos brancos (os que defendem o organismo)
  • Plaquetas
  • Grupo sanguíneo - Para saber o tipo de sangue 
  • Fator RH - se o RH for negativo deve haver uma atenção especial, pois se o bebê for RH positivo podem haver problemas: os anticorpos do seu sistema imunológico podem atravessar a placenta e atacar as células do sangue do bebê, provocando anemia, icterícia ou, em casos mais graves, insuficiência cardíaca ou hepática na criança. O problema recebe o nome de doença hemolítica perinatal, ou eritroblastose fetal.(http://brasil.babycenter.com/a1500561/o-que-%25C3%25A9-o-fator-rh-e-como-ele-afeta-minha-gravidez#ixzz453xtNDUT)
  • Glicose - Para identificar uma possível diabetes.
  • Rubéola IgG - Para identificar se você foi vacinada ou se já foi infectada com rubéola 
  • Rubeóla IgM - Para identificar se você está atualmente infectada com rubéola (o vírus pode causar uma séria de má-formações no bebê)
  • Anti-HCV - Para verificar se você está contaminada com o vírus da hepatite C
  • Antígeno HBsAg- Para verificar se você está contaminada com o vírus da hepatite B
  • Anti-Toxoplasma IgG - Para identificar se você já foi infectada com toxoplasmose (se der positivo não se preocupe, pois isso quer dizer que você já é imune e o seu bebê não corre mais riscos)
  • Anti-Toxoplasma IgM - Para identificar se você está contaminada atualmente com toxoplasmose (você pode ser contaminada pelo contato com gatos de rua ou consumo de carne crua ou mal passada - por isso grávida não pode comer sushi! O vírus pode causar várias má-formações no bebê).
  • Anti-HIV - Para verificar se você é portadora do vírus HIV
  • VDRL - Sorologia de Lues - Para identificar de você é portadora de sífilis
  • Vitamina D - Para verificar se você não está com deficiência de vitamina D (a maioria da população está)
  • EQU - Qualitativo de urina - Para verificar se você não está com alguma infecção urinária que pode ocasionar aborto ou parto prematuro se não tratada!
  • TSH, T4  e T3 - Para verificar se você não está com hipotireoidismo ou hipertireoidismo (existem mulheres que apresentam esse problema apenas na gestação!)
Lá pelos 6 meses de gravidez eu tive que repetir todos esses exames e, como mudei de médica (porque a antiga estaria de férias na época que o Davi estava previsto para nascer), a nova obstetra solicitou três exames a mais:
  • Citomegalovirus IgG -  Para identificar se você está contaminada por este vírus. A infecção pelo CMV durante a gravidez não costuma causar sintomas na mãe, mas é muito perigosa para o feto, pois está associada a um maior risco de má-formações congênitas ou grave infecção nos primeiros meses de vida.
  • Herpes Simplex Tipo 1 e 2 IgG - Para identificar se você é portadora do vírus da herpes oral ou genital. Se você adquiriu herpes simplex antes de engravidar, poderá fazer o parto normalmente. Isto se dá porque durante os últimos meses de gravidez os bebês desenvolvem dentro do útero anticorpos para todas as infecções que suas mães tiveram previamente (e para as quais já possuem anticorpos). Isto protegerá o bebê destas viroses durante o parto e de 3 a 6 meses após o parto – a duração é mais longa quando o bebê é amamentado com leite materno, pois ele possui anticorpos.
    Durante a gravidez, herpes simplex normalmente causa preocupação apenas nos seguintes casos:
    Se a mãe for contaminada (pela primeira vez) durante o período inicial da gravidez. - Como outras infecções, isto pode levar ao aborto;
    Se a mãe tiver os sintomas pela primeira vez durante os últimos meses de gravidez. - Assim ela não teria tempo para desenvolver os anticorpos antes do parto;
    Se o bebê nascer antes de 32 semanas (muito prematuro) - Estes bebês ainda não têm todos os anticorpos e poderão ser contaminados durante o parto se a mãe estiver passando por uma crise. Obs: Nos segundo e terceiro casos existe o perigo de o bebê contrair o vírus, então normalmente o parto será realizado através de uma cesariana. (http://www.entendaoherpes.com.br/herpes-e-a-gravidez)
  • Listeria - Para identificar se você tem ou já teve Listeria. A listeriose é uma intoxicação alimentar causada pela ingestão de alimentos contaminados com a bactéria Listeria monocytogenes. Se contraída durante a gravidez, a infecção pode resultar em aborto espontâneo, nascimento prematuro, infecção grave do recém-nascido ou mesmo natimorto. O meu exame deu positivo para esta bactéria e eu soube disso numa sexta-feira. Nem preciso dizer que quase enfartei até a consulta com a médica na segunda-feira, pois ela estava num congresso e apenas mandou agendar uma consulta para conversarmos. Passado o susto, descobri que na verdade eu já tinha tido esse troço aí e não estava infectada atualmente. Mesmo assim, ela me receitou o uso de um antibiótico por 7 dias. Por isso recomendo a sempre perguntar para o seu médico, antes de fazer o exame, o que significa tudo e quais problemas podem ocorrer a partir de um diagnóstico positivo!
Resumindo, tem uma penca de exame para deixar a gente apreensiva, por isso converse sempre com o seu médico, peça explicações sobre tudo o que lhe deixa com dúvida e claro, se caso aparecer algum positivo para alguma doença importante, antes de se desesperar, verifique se não existe um tratamento para o problema.
Beijos,
Elis

Hipotireoidismo e gravidez

O hipotireoidismo é uma deficiência na glândula da tireoide, que acaba não produzindo hormônios suficiente à necessidade do organismo. Nesse caso, os níveis de tetraiodotironina (T4) estão abaixo do necessário, fazendo com que o metabolismo fique lento e causando cansaço, sonolência, dificuldade de perda de peso, unhas e cabelos quebradiços, etc. A pessoa com hipotireoidismo deve fazer suplementação diária com levotiroxina, normalmente pelo resto da vida.

Hipotireoidismo e gravidez

Hipotireoidismo na gravidez

O hipotireoidismo não tratado pode trazer problemas à fertilidade da mulher e também causar aborto espontâneo. O que acontece, na maioria das vezes, é a mulher ser portadora dessa doença e não ter conhecimento, só a descobrindo após a perda gestacional. Por isso é muito importante iniciar o pré-natal assim que descoberta a gravidez e fazer o acompanhamento certinho. Encontrei um site bem esclarecedor sobre o assunto (http://www.endocrino.org.br/tirando-duvidas-sobre-tireoide-e-gestacao/), vou transcrever o trecho que achei mais interessante:


"Existe uma interação importante entre os hormônios tireoidianos (HT) e os ovários. Assim, receptores tireoidianos, que são estruturas através das quais os HT atuam, são expressos nos oócitos e células da granulosa do ovário. Os HT sinergizam com FSH (hormônio hipofisário que estimula o ovário) para exercer efeitos estimulatórios diretos nas células da granulosa incluindo diferenciação morfológica. Estudos experimentais mostram que o T4 (hormônio da tireoide) é necessário para taxas máximas de fertilizações e desenvolvimento do óvulo fecundado."

Tireoide de Hashimoto

Bom, eu tenho a Tireoide de Hashimoto, ou seja, meu corpo produz anticorpos contra a glândula tireóide, sendo o hipotireoidismo uma doença crônica. Descobri o problema em 2004 e desde lá faço acompanhamento com endocrinologista e uso diário de Puran T4 (o que continuarei fazendo até o meu último dia de vida). Como minha gravidez foi planejada e minha tireoide estava controlada, assim que recebi o positivo marquei uma consulta com a minha endócrino. Nem preciso dizer que com 5 semanas de gestação meus hormônios T4 e TSH já estavam completamente descontrolados (risos). Mas é algo totalmente normal e demorou um mês para regulá-los. Tive que fazer acompanhamento mensal com consultas e exames de sangue para medição dos hormônios.

Minhas doses de Puran T4 foram alteradas com frequência, até após o parto, pois os hormônios da gravidez e da amamentação mexem muito com o corpo. Fiz o tratamento certinho, não faltei em nenhuma consulta e meu bebê se desenvolveu perfeitamente e nasceu vendendo saúde. Portanto, é plenamente possível engravidar e manter uma gravidez tendo hipotireoidismo, basta fazer o pré-natal corretamente e o mais cedo possível e manter o acompanhamento mensal com um endocrinologista.

Beijocas,

Elis

segunda-feira, 4 de abril de 2016

Quando medicar a febre do bebê?

Febre em bebê

O Davi era um bebê que até o 1 ano e 1 mês de vida teve apenas um episódio de febre na vida, então até o mês passado eu não tinha noção nenhuma de quando realmente eu deveria medicá-lo. Tenho uma conhecida que é alemã e não medica a filha de 3 anos praticamente nunca. A menina não toma vacinas, só toma no máximo homeopatia e já convulsionou por causa de febre alta. Todo mundo, inclusive eu, achava esta mulher uma louca desvairada por fazer essas coisas.

No entanto, após a última consulta com a pediatra do Davi, eu passei a entender a conduta dela. Os europeus, ao contrário de nós brasileiros, apenas medicam em última hipótese. E isto tem uma razão: a febre é o primeiro indício de que o corpo da criança está lutando contra algo que está o ameaçando, seja vírus, germe ou bactéria. Se a gente corre e já sai medicando, não damos tempo do corpo tentar lutar contra este agente nocivo. O sistema imunológico fica fraco. Por isso que qualquer médico só considera febre mesmo quando a temperatura passa de 38 graus. Se a criança está com febre, mas está bem, brincando, comendo, agindo de modo normal, não há porque se preocupar. De outro lado, se ela está com 37,5 (o que não é considerado febre), mas está apática, prostrada, visivelmente desconfortável, ela deve ser medicada.

febre em bebê de 1 ano


Quando devemos medicar a febre do bebê? 

Lembro que tudo isso me foi explicado pela pediatra do Davi, médica que confio cegamente por N razões. Ela me explicou que devemos utilizar do bom senso para medicar a febre. Outra coisa que ela me falou, que me deixou surpresa, é que se o bebê está com febre, mas dormindo bem, não se deve acordá-lo para medicar. Se ele estiver realmente mal, ele vai acordar e reclamar. E é verdade, ao menos com o Davi, não existe nada que o incomode que ele deixe passar em branco (risos). Ah, e você deve estar pensando, e as convulsões? Afinal, uma criança com febre convulsiona rapidinho. Ela me deu uma aula, explicando que a criança convulsiona pelo choque do aumento rápido de temperatura, que é algo normal, não causa sequelas, mas que traumatiza a maioria dos pais.

Resumo da ópera, a lição que eu tirei da aula sobre febre que a Dra. Anice me deu foi que devemos SEMPRE utilizar o bom senso em qualquer situação de febre. Se a temperatura não está alta, mas o bebê está se sentindo mal, medique. Se a temperatura está febril, mas ele está bem, espere mais um pouquinho. Agora, se ele está com a febre alta, estando ou não se sentindo mal, medique para evitar que ele convulsione. Sempre lembrando de seguir o antitérmico receitado pelo seu pediatra, pois existem três tipos de antitérmicos: Paracetamol, Ibuprofeno e Dipirona, e cada um é adequado para um tipo de febre - baixa, moderada e alta.

Espero ter ajudado de alguma forma!
Beijos,
Elis

Decoração de festa de um aninho com tema luau - Faça você mesmo!

No final de janeiro deste ano, o Davi completou o seu primeiro aniversário! Como era época de férias da maioria das pessoas, optamos em fazer a festinha no final de fevereiro. Como não estou trabalhando e o preço de tudo anda um tanto astronômico, resolvi fazer uma festa simples, com poucos convidados, no salão de festas do prédio dos meus sogros, a decoração feita (tema luau) por mim e alguns dos quitutes feitos pela dinda do Davi que é prendada nessas coisas! Deu para fazer uma festinha bem bacana e enxugar bastante os gastos. Vamos aos detalhes:

mesa de aniversário de um aninho com tema luau


Aniversário de 1 ano tema luau!!

Bolo fake: 

Como era um dia muito quente, optei por fazer um bolo fake com eva e deixar na mesa, inclusive com a velinha para cantarmos os parabéns. O bolo verdadeiro ficou bem guardadinho e conservado na geladeira do salão. Comprei três bases de isopor, colei o EVA branco (tentei fazer sem emenda, mas não consegui :( ), colei três flores artificiais e fiz uma carranca com EVA colorido. Até que ficou bonitinho, né?!

festa de um aninho com tema luau

Mesa principal: 

Fiz uma saia havaiana com TNT e colares havaianos para a mesa. No fundo, coloquei uma esteira simples de palha, duas pranchas de EVA e bandeirinhas de EVA com o nome do aniversariante. No teto, coloquei três luminárias japonesas. Os enfeites da mesa foram brinquedos dele mesmo, um macaco de pelúcia com colar havaiano, um minion havaiano, baldinhos de praia (coloquei doces dentro), brinquedinhos de plástico de tomar banho com formatos de coisas do fundo do mar como estrela e carangueijo. As caveiras e kombis com prancha peguei emprestado da decoração do quarto do meu cunhado. Comprei mini luminárias rústicas, letrinhas em mdf e pintei com cores neon, um mini caixote de frutas e coloquei dois abacaxis. Por fim, comprei forminhas de doces em formatos de flores bem coloridas para dar um toque bem havaiano.

festa de um aninho com tema luau

festa de um aninho com tema luau

festa de um aninho com tema luau

Mesas dos convidados: 

Fiz as toalhas com TNT e usei as cores para combinar com as pranchas da mesa principal. Os enfeites de mesa foram de dois tipos: um baldinho com papel crepom simulando um vaso de flores. Coloquei argila dentro e finquei três espetinhos, um com uma florzinha surf, um com uma prancha e outro com uma bolinha escrito #Davi1. O outro enfeite fiz plaquinhas de praias com argila, areia e palitos de sorvete.

Aloha - festa de um aninho com tema luau

festa de um aninho com tema luau

quando 1 aninho com tema luau

Outros penduricalhos de decoração:

Fiz uma guirlanda bem simples com o mesmo tipo de flores artificiais que coloquei no bolo fake, um mural de fotos tipo varal com prendedores e uma lousa que agora virou hit nos aniversários. Essa lousa eu fiz de papel mesmo, um papel mais duro e fiz a moldura com EVA mais grosso.

festa de um aninho com tema luau

Caixa de presentes:

Fiz uma saia havaiana com papel crepom verde e colei em volta. Joguei um colar havaiano e coisinhas de praia e pronto! Bem simples e fácil de fazer!L
lembrancinha  - festa de um aninho com tema luau

Lembrancinhas: 

Fiz com mini garrafinhas de plástico e adaptei as rolhas porque não achei do tamanho. Coloquei confeitos coloridos dentro e fizemos um adesivo com uma foto dele para colar em volta. Ficou tipo aquelas garrafas de mensagem que são jogadas ao mar :)

Peguei todas essas ideias na internet e comprei todas essas coisas em lojas de festa, como Casa das Cestas e Linna (aqui em Porto Alegre) ou então em lojas de 1,99! Ah, esqueci de dizer que para a área externa alugamos uma piscina de bolinhas e um pula-pula (por R$140) e as crianças amaram!

Mais idéias de festa com tema luau

Beijos,
Elis

Com quantas semanas dá para descobrir o sexo do bebê?

11 em cada 10 mamães, assim que descobrem a gravidez, não se aguentam de ansiedade em saber o sexo do bebezinho que está por vir. Se alguém inventasse um exame que revelasse o sexo do nenê, juntamente com o positivo da gravidez, certamente ficaria milionário! No entanto, só é possível descobrir se vem uma guriazinha ou um gurizinho por aí da seguinte forma:



Com quantas semanas dá para descobrir o sexo do bebê?

Quando é possível saber o sexo do bebê? 

  • Após as 9 semanas de gestação com o exame de sexagem fetal - Dizem que o preço é bemmm salgado e que é passível de erro...Eu, na minha humilde opinião, não arriscaria!
  • Após as 12 semanas de gestação no exame de translucência nucal - Esse é aquele exame onde se mede a nuca do bebê para avaliar os riscos de determinadas síndromes. É bem difícil conseguir determinar com precisão o sexo do bebê nesse exame, principalmente se for menina, mas existem médicos com um dom especial que conseguem (risos). Eu fiz o exame com uma médica assim, minha GO a recomendou, e com 13 semanas de gravidez eu já tinha palpite de 80% de chances de estar esperando um menino, o que logo se confirmou!
  • Após as 16 semanas de gestação com qualquer ecografia - Nessa fase o sexo do bebê já está formadinho e basta contar com a sorte de ele ou ela estar com as perninhas abertas na hora do exame para poder começar a montar o enxoval!
O jeito é segurar a ansiedade e aproveitar ao máximo essa fase de descobertas!
Beijocas,
Elis

sexta-feira, 1 de abril de 2016

Criança que vai para a creche fica mais doente?

Sem sombra de dúvidas, as crianças que vão para creche ficam doentes com mais frequência do que as que permanecem em casa...Tudo isso tem uma explicação bem simples, elas entram em contato direto umas com as outras, colocam os mesmos brinquedos na boca, passam as mãos no rosto/boca/ouvido/olhos uma das outras, enfim, qualquer vírus que uma criança tiver, consequentemente vai acabar passando para a outra. Outro ponto importante, é que nessa fase, normalmente os dentinhos estão nascendo e a gengiva abre um "buraco" para o nascimento deste dente. Este buraco serve de porta de entrada para diversos germes, bactérias e vírus, contribuindo igualmente para mais manifestações de doenças. Por tudo isso, é imprescindível que os pais mantenham a carteirinha de vacinação dos filhos sempre em dia e, claro, que se mantenha o bom senso de não levar a criança doente para a escolinha para evitar o contágio e também, porque uma criança doente precisa repousar em casa, no colinho da família!


Criança que vai para a creche fica mais doente?
Fonte da imagem: robertocooper.com/tag/creche/

Minha experiência com a creche:

Desde que engravidei meu objetivo sempre foi manter o Davi em casa sob meus cuidados exclusivos até pelo menos 1 ano de idade. Apertamos o orçamento e mantivemos essa ideia. Ele nunca ficou doente e eu nunca fiquei tão exausta na vida (mas isso é assunto para outro post). Com 1 ano e 1 mês resolvemos que estava na hora de ele ir para a creche.

Fiz esta opção porque embora soubesse que ele ficaria mais doente, prefiro que ele tenha contato com outras crianças e aprenda a seguir regras, lidar com frustrações e tudo o mais que uma escolinha proporciona. Após dois dias de sucesso na adaptação, ele pegou duas viroses violentas: febre, vômitos, diarréia, catarro esverdeado, o caos total na vida de uma mãe que nunca viu seu filho doente. Para completar a tragédia, eu e o marido também pegamos as duas viroses! Foi bem traumatizante, mas não desistimos da creche.

Agora que o caos passou, vejo como um fator positivo o fato dele ter ficado doente. Óbvio que eu não quero de jeito nenhum ver meu filho doente, mas aprendi a não ficar tão apavorada com certas coisas e a medicá-lo do jeito certo. Agora, recuperado, voltamos à adaptação e ele já está doentinho novamente (coriza e tosse), mas estou tranquila, conversei bastante com a pediatra dele e ficar doente faz parte do processo, afinal ele está arrecém desenvolvendo seu sistema imunológico.

Minha dica é não se desesperar e dar uma segunda chance. Agora, se a criança emendar uma doença atrás da outra, começar a perder muito peso ou ficar com o desenvolvimento prejudicado, um plano B tem que ser analisado, pois existem crianças que realmente têm o sistema imunológico mais fraco e não podem ficar tão expostas!

Beijocas,
Elis