Febre em bebê
O Davi era um bebê que até o 1 ano e 1 mês de vida teve apenas um episódio de febre na vida, então até o mês passado eu não tinha noção nenhuma de quando realmente eu deveria medicá-lo. Tenho uma conhecida que é alemã e não medica a filha de 3 anos praticamente nunca. A menina não toma vacinas, só toma no máximo homeopatia e já convulsionou por causa de febre alta. Todo mundo, inclusive eu, achava esta mulher uma louca desvairada por fazer essas coisas.No entanto, após a última consulta com a pediatra do Davi, eu passei a entender a conduta dela. Os europeus, ao contrário de nós brasileiros, apenas medicam em última hipótese. E isto tem uma razão: a febre é o primeiro indício de que o corpo da criança está lutando contra algo que está o ameaçando, seja vírus, germe ou bactéria. Se a gente corre e já sai medicando, não damos tempo do corpo tentar lutar contra este agente nocivo. O sistema imunológico fica fraco. Por isso que qualquer médico só considera febre mesmo quando a temperatura passa de 38 graus. Se a criança está com febre, mas está bem, brincando, comendo, agindo de modo normal, não há porque se preocupar. De outro lado, se ela está com 37,5 (o que não é considerado febre), mas está apática, prostrada, visivelmente desconfortável, ela deve ser medicada.
Quando devemos medicar a febre do bebê?
Lembro que tudo isso me foi explicado pela pediatra do Davi, médica que confio cegamente por N razões. Ela me explicou que devemos utilizar do bom senso para medicar a febre. Outra coisa que ela me falou, que me deixou surpresa, é que se o bebê está com febre, mas dormindo bem, não se deve acordá-lo para medicar. Se ele estiver realmente mal, ele vai acordar e reclamar. E é verdade, ao menos com o Davi, não existe nada que o incomode que ele deixe passar em branco (risos). Ah, e você deve estar pensando, e as convulsões? Afinal, uma criança com febre convulsiona rapidinho. Ela me deu uma aula, explicando que a criança convulsiona pelo choque do aumento rápido de temperatura, que é algo normal, não causa sequelas, mas que traumatiza a maioria dos pais.
Espero ter ajudado de alguma forma!
Beijos,
Elis
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